Mandados so cumpridos em 5 cidades de Gois aps investigao conduzida em Dourados
Organizao criminosa acusada de aplicar golpes superiores a R$ 1 milho atravs de boletos falsos alvo da Operao Cdigo de Barras, deflagrada nesta tera-feira (21) por policiais civis de Mato Grosso do Sul e Gois.
Pelo menos 100 policiais foram mobilizados para cumprir 26 mandados de busca e apreenso e seis de priso preventiva em cinco cidades goianas: Goinia, Ipor, Trindade, Itaguaru e Israelndia.
As ordens foram expedidas pelo Poder Judicirio aps investigao conduzida pelo SIG (Setor de Investigaes Gerais) de Dourados, cidade a 251 km de Campo Grande.
Policiais da Delegacia Estadual de Combate Corrupo de Gois apoiam a ao, voltada a desmantelar a organizao criminosa responsvel por aplicar estelionato em larga escala, utilizando boletos bancrios fraudulentos para enganar vtimas em todo o pas.
Segundo a polcia, a organizao criminosa era liderada a partir de Goinia, onde se localizava a clula central. Os criminosos atuavam de forma articulada, utilizando tecnologia avanada e estratgias elaboradas para falsificar boletos bancrios e distribu-los s vtimas, alm de contar com rede de pessoas e contas bancrias para receber os lucros do crime aplicado contra pessoas fsicas e jurdicas em diferentes estados.
Alm das seis prises, os policiais civis apreenderam documentos, dispositivos eletrnicos, valores em dinheiro e outros materiais que sero analisados para auxiliar na identificao de outros integrantes da organizao, bem como no rastreamento dos valores desviados.
Investigaes Conduzida pelo SIG de Dourados, a Operao Cdigo de Barras iniciou em fevereiro de 2024, aps a organizao praticar o crime nos dias 29 de fevereiro e 1 de maro. O golpe resultou no pagamento indevido de mais de meio milho de reais por um funcionrio de uma lotrica.
Conforme a polcia, as investigaes envolveram tcnicas de inteligncia, interceptaes telefnicas e quebras de sigilo bancrio, permitindo mapear o organograma da organizao criminosa goiana.
As buscas foram cumpridas nas residncias de todas as pessoas que emprestaram contas bancrias para que o grupo criminoso pudesse receber o dinheiro dos golpes. J os alvos dos mandados de priso so destinatrios finais dos valores desviados das vtimas.
FONTE: CG News