Jorginho trabalhava no pesqueiro h cerca de 20 anos (Foto: Direto das Ruas)
Cunhado encontra corpo de caseiro atacado por ona
Jorge valo foi encontrado a cerca de 300 metros do local do ataque, no pesqueiro Touro Morto
Encontrado esta manh o corpo do caseiro Jorge valo, 60 anos, atacado por ona-pintada na segunda-feira, prximo ao pesqueiro Touro Morto, no Pantanal. A informao que ele foi encontrado pelo cunhado, que retomou as buscas logo cedo.
Achei o Jorge, viu? No falei para vocs ontem, que eu ia achar meu cunhado? Deus me guiou certinho, eu sabia onde ele ia estar, disse Magro, cunhado do caseiro que voltou ao local hoje com auxlio do irmo e de um militar. Ele encontrou Jorginho por volta das 6h. (...) falei, s tinha um lugar que possa ter levado ele.
A autenticidade do udio foi confirmada por Reginaldo valo, 55 anos, irmo de Jorginho. Ele contou que o corpo foi encontrado a distncia de 300 metros do local do ataque, ocorrido deck do pesqueiro Touro Morto, localizado no encontro dos rios Miranda e Aquidauana.
Em um vdeo feito logo depois que as marcas de sangue foram encontrados, mostrado, ao longe, o local que a ona poderia ter levado o caseiro.
Reginaldo diz que o irmo sempre relatou ver onas, mas nunca foi atacado por elas. Ele via quase todos os dias, mandava vdeo, mas elas corriam, no chegavam perto dele, lamentou. Jorginho trabalhava no pesqueiro havia cerca de 20 anos.
O corpo de Jorginho deve ser trazido para Aquidauana e, depois, sepultado em Anastcio. Ele deixa dois filhos.
Ataque Jorge valo foi atacado por ona-pintada nas primeiras horas da segunda-feira (21). Um vdeo mostra o local onde h rastros de sangue e as pegadas do animal.
As buscas tiveram apoio do Corpo de Bombeiros e da (Polcia Militar Ambiental) de Miranda. Um vdeo recente mostra Jorge relatando que o pesqueiro teria sido palco de uma disputa territorial entre duas onas.
Segundo o mdico veterinrio e doutorando em Ecologia e Preservao pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Diego Viena, esse tipo de ocorrncia considerada rara.
FONTE: Campo Grande News
