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MS completa 10 anos sem casos de febre amarela humana e mantm alerta com vacinao 58722d

Publicado em 09/06/2025 Editoria: Sade


Estado alcanou maior cobertura vacinal desde 2020, mas ainda est abaixo da meta de 90%

Mato Grosso do Sul segue sem registrar casos confirmados de febre amarela humana desde 2015, mesmo diante do aumento da circulao do vrus no pas em 2025. No mesmo perodo, o estado avanou na cobertura vacinal, alcanando 86% em 2024 o melhor ndice dos ltimos cinco anos, embora ainda abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministrio da Sade.

De 2020 at maio deste ano, 42 casos suspeitos da doena foram notificados em 20 municpios sul-mato-grossenses, todos descartados aps investigao laboratorial. Esse monitoramento contnuo fundamental para manter o controle da doena no estado, explica a gerente de Doenas Endmicas da SES (Secretaria de Estado de Sade), Jssica Klener. Ela destaca ainda a importncia da vigilncia ativa, principalmente em regies de fronteira, como Corumb e Ponta Por.

A febre amarela voltou a acender o alerta nacional em 2025, com mais de 220 casos confirmados e 89 mortes nas Amricas at o fim de maio um aumento de mais de 800% em relao ao ano anterior. Segundo a Opas (Organizao Pan-Americana da Sade), quase todos os infectados neste ano de 2025 e no anterior no estavam vacinados. Diante desse cenrio, o reforo da vacinao uma das principais estratgias de preveno.

A vacina segura, gratuita e a principal forma de proteo contra a febre amarela. Temos avanado na cobertura, mas ainda precisamos atingir a meta e manter a populao protegida, refora Frederico Moraes, gerente de Imunizao da SES.

A vacina recomendada para pessoas de 9 meses a 59 anos. Quem ainda no se vacinou deve procurar a unidade bsica de sade mais prxima para atualizar a caderneta, conforme o calendrio do PNI (Programa Nacional de Imunizaes).

Alm da imunizao, a SES mantm aes de vigilncia entomolgica, monitoramento de epizootias (morte de primatas no humanos) e orientao permanente aos municpios para notificao imediata de suspeitas, considerando que a vacinao garante imunidade vitalcia, sendo um dos pr-requisitos para casos suspeitos a no vacinao.

A educao em sade uma das estratgias mais eficazes para promover a preveno, fortalecer a autonomia da populao e construir comunidades mais conscientes e resilientes diante das ameaas sade coletiva, enfatiza a Coordenadora de Sade nica da SES, Danila Frias.

Acreditamos que a educao uma ferramenta essencial na preveno de doenas como a febre amarela. Por isso, desenvolvemos materiais instrutivos, que tm sido fundamentais para levar informao clara populao e combater mitos, como a ideia equivocada de que os primatas transmitem a doena. Nosso objetivo fortalecer a conscincia coletiva de que a verdadeira proteo est na vacina, completa.

Febre Amarela (FA) uma doena infecciosa febril aguda, transmitida por mosquitos, com dois ciclos de transmisso: silvestre (vetores: Haemagogus e Sabethes) e urbano (Aedes aegypti e Aedes albopictus). Os sintomas incluem febre de incio sbito, dores no corpo, calafrios, dor de cabea, dores nas costas, nuseas e vmitos, fadiga, fraqueza e, nos casos mais graves, podem evoluir para complicaes fatais.

Ao perceber esses sinais, preciso procurar imediatamente a Unidade Bsica de Sade mais prxima para avaliao do quadro clnico e tratamento adequado.

Monitoramento constante

No ciclo silvestre da febre amarela, os PNH (Primatas No Humanos) so considerados como sentinelas, ou seja, o adoecimento ou morte desses animais podem estar relacionados com a circulao do vrus da febre amarela em reas silvestres. Considera-se o PNH doente, o animal que apresenta movimentao lenta, segregao do grupo, ou imobilidade no solo, perda de apetite, desnutrio, desidratao, entre outros.

O comportamento anormal ou bito destes animais deve ser imediatamente comunicado s autoridades sanitrias, para subsidiar a investigao e tomada de decises de preveno e controle.

O objetivo da vigilncia epidemiolgica detectar antecipadamente a presena do vrus, aplicando as medidas de preveno e controle, reduzindo a transmisso da febre amarela silvestre e urbana, finaliza a responsvel pela Gerncia de Zoonoses da Ses, Melissa Amin.



FONTE: Comunicao SES

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